Juliana Liserra, pedagoga, pós-graduada em Educação Montessori com Talita de Almeida, de 0 a 6 anos, OMB; formação de guia Montessori de 0 a 3 anos e de assistente 0 a 3 anos, na AMI; certificação em disciplina positiva.
Conheceu Montessori através do Colégio Ágora, com Fátima Cortez, que também é uma referência em Montessori, além de várias formações com Márcia Righetti e já trabalhou em classes de 0 a 3 anos, 6 a 12, 6 a 9. Hoje tem um espaço infantil em Cascais, Portugal, Alora Montessori. Confira!
´´Minha relação com Montessori é para além da sala de aula. Montessori faz parte de mim, da minha vida. Tenho uma filha de seis meses e faço Montessori com ela em casa. É uma relação profunda e intensa. Sou uma estudiosa de Montessori e busco sempre me aperfeiçoar, inclusive no meu trabalho de formação de professores.
Hoje eu faço a gestão do Alora Montessori, do qual sou fundadora. Além da gestão, trabalho com o treinamento e a supervisão das professoras que estão em sala.
O impacto do Método Montessori nas crianças de 0 a 3 anos fica muito claro em relação à autonomia. Os pais ficam realmente impressionados com a evolução das crianças desde o primeiro momento que entram na Alora. Crianças, de 1 a 3 anos, que nunca tiveram o hábito de arrumar uma mesa – nunca tiveram esta chance – chegam na Alora e ficam super organizados, colocam a mesa, o jogo americano, os pratos, comem com autonomia, jogam as cascas das frutas no lixo… Todo esse trabalho de autonomia acho que é o que tem de mais fácil de percebermos.
Eu sempre quis ter a minha escola, do jeito que eu acreditava ser melhor para as crianças, então precisava ser Montessori. Antes de abrir Alora Montessori, eu viajei para vários lugares na Europa e Estados Unidos visitando escolas e me aprofundando no método. Fiz um tempo de observação em Itália e Nova York em escolas Montessori, e estudei também sobre Reggio Emilia para, como dizia a querida Márcia Righetti, “beber de outras fontes para fazer ainda melhor o Montessori”. O resultado é que Alora fez um ano de abertura em outubro, e estamos com lotação máxima e fila de espera.
Sempre sonhei ser mãe e ter minha escola e quando resolvi de fato abrir a escola e assinei o contrato do espaço onde seria, descobri que estava grávida. Vivi meus dois sonhos juntos. Abri o Alora com meu marido, que é meu sócio e maior apoiador, se não fosse ele nada seria possível. E fiz o negócio rodar em tempo recorde para conseguir ter minha bebê com tranquilidade. Trabalhei em sala até 40 semanas e depois montei uma equipe, treinei a equipe e hoje tenho as professoras em sala e fico apenas na gestão e no treinamento da equipe.“
Deixar um comentário