Há 27 anos Gustavo Barros dá aulas de teatro e música no sistema tradicional de ensino. Há dois começou a viver esta experiência em uma escola montessoriana. Aos 45 anos, Gustavo, que tem docência em Música e licenciatura em Teatro conta que sua relação com o Método Montessori parte dos seus estudos práticos em sala de aula e das leituras sobre a filosofia e ciência de Montessori. Confira!
´´Meu primeiro contato com o método aconteceu na infância, na década de 80, quando estudei numa escola montessoriana em São Paulo. Como professor, já no Rio de Janeiro, comecei a dar aulas na Meimei em agosto de 2021, ainda em pandemia. Eram aulas presencias e online. Fui indicado por uma amiga e mergulhei num outro mundo de ensino, muito mais reflexivo e artístico.
Na minha área, sinto que sou um profissional de extrema importância, visto a própria filosofia que trabalha muito no setor do imagético e subjetivo como forma de conhecimento do mundo. A arte é uma ferramenta de extrema importância na formação do indivíduo. Em Montessori, o indivíduo é único! Ele deve ter autonomia e estímulo para questionar e entender o mundo através de seus próprios olhos, pensamentos e limitações.
A arte parte da mesma premissa: são as conclusões que cada ser adquire sobre a vida e suas relações quando estimulado por linguagens artísticas.
Montessori mudou a minha vida no sentido do tempo (não cartesiano), da busca por uma educação que prepara o indivíduo para a VIDA, para o MUNDO e suas dificuldades. Me impacta o movimento de conexão entre os professores. O trabalho interdisciplinar, multidisciplinar. O professor nunca está sozinho, uma equipe inteira compra a sua ideia e se move para executá-la. Não é cada um na sua, como no tradicional, nos ajudamos o tempo inteiro. Montessori me faz pensar sobre a importância de ser humano, sobre o meu lugar e de muitos nesse mundo´´
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