Diretora da escola Aguaí Montessoriana, na capital paulista, Ivana Lacava Ubeda Gomes começou sua relação com o Método Montessori ainda durante a faculdade de Pedagogia. Uma jornada em que a Sementinha tornou-se Aguaí. Confira!
´´Durante a faculdade de Pedagogia, fui convidada para trabalhar como professora de alfabetização no Instituto Pedagógico Maria Montessori, localizado na Mooca. Iniciei meus estudos e cursos no próprio instituto com a Irmã Valentina. Até aquele momento, não tinha conhecimento algum do que era o Método e de como trabalhar com os materiais, com a filosofia e os princípios.
Minha escola se chama Aguaí Montessoriana. A Aguaí, antes chamada de SEMENTINHA, foi idealização da coordenadora do Instituto no qual trabalhava. Ela me convidou para trabalhar com ela devido à minha experiência de cinco anos no Montessori. Comecei a minha trajetória como professora, depois me tornei coordenadora e por fim diretora. Após alguns anos me tornei a mantenedora da escola e hoje me mantenho nesta jornada de estudos sobre Maria Montessori e seu método.
O Método Montessori não visa apenas conteúdo, mas sim a formação completa do ser, das suas responsabilidades sociais e pessoais, da sua autonomia, da sua mente crítica e da estabilidade emocional. Assim, independentemente da ocasião, circunstância ou situação, o indivíduo sabe lidar com todas as situações inesperadas e cotidianas com mais segurança e confiança.
Como no mundo todo, a comunidade escolar teve que se reinventar para esta nova realidade. Mas no Montessori tivemos ao nosso lado a autonomia do ensino e da aprendizagem, a exploração do aluno, a participação da família, a independência e o apoio dos materiais concretos.
A filosofia e os princípios montessorianos colaboraram muito neste período, conseguimos desenvolver as habilidades e competências individuais e de forma natural trabalhar a necessidade de cada um´´.
Paulo Prudente, reportagem e texto.
Deixar um comentário