Há pouco mais de cinco anos, quando estava grávida de Benjamin, Mirian Nordon viu o Método Montessori entrar em sua vida. O primeiro contato não foi muito diferente de outras futuras mamães preocupadas com o que viria pela frente.
Hoje, aos 35 anos, Mirian tem uma sólida formação em Montessori e compartilha um pouco da sua rotina através do @grudinhodemae. A lista de cursos é extensa, mas Mirian destaca alguns: assistente em Montessori 3-6 anos do Lar Montessori em parceria com a escola Lega; Montessori 6-12 anos da Aldeia Montessori; Alfabetização Montessori com Gabriel Salomão; Matemática 3-6 anos com o @sermontessori; Linguagem 3-6 anos e 6-9 anos da ABEM; e Mentoria com @despertarmontessori.
Todo o conhecimento hoje é compartilhado com outras famílias e praticados em casa, na cidade de Cotia-SP, com os filhos Melissa, 2 anos; Benjamin, 5; e Ana Carolina, 12, sua sobrinha, que adotou há dois anos. Confira o depoimento!
“Montessori entrou na minha vida de mãe como costuma entrar na de muitas famílias. Pela tradicional cama no chão. Gourmetizada, eu confesso! Porém, eu fui lendo e me apaixonando. Como mãe de primeira viagem, corri para mandar fazer uma cama super colorida, cheia de coisas que hoje eu sei que não tem nada de Montessori.
No quarto tinha um espelho à altura do meu filho e brinquedos ao alcance das mãos. Pensava que não precisava muito mais do que isso para ser Montessoriana. Há cinco anos esse tema estava ganhando força nas redes sociais, mas ainda não havia cursos para famílias. Pelo menos eu não tinha encontrado algum. De qualquer maneira, o princípio principal de respeito pelo bebê e pela criança atravessou meu maternar.
A cama nunca foi usada efetivamente pelo meu filho, mas me abriu um caminho para estudos e admiração da infância como a única esperança de criação de uma humanidade em paz! Fui criando um bebê da forma mais respeitosa que eu conseguia naquela época. Ele amamentou o tanto que quis, praticamos o BLW e eu continuava procurando informações para aprender a educar uma criança de forma digna.
Quando meu filho tinha dois anos e meio ele entrou para uma escola Montessoriana. Nessa mesma época, devido a diversos sinais, começamos a desconfiar que ele pudesse ser superdotado. Começamos um processo investigativo com o neuropsicólogo dele e do meu marido. No fim desse processo confirmarmos a superdotação do meu marido. A do Benjamin não fechou já que ele era muito novo e ainda não repetimos os testes.
Assim que nasceu a Melissa, acabamos por tirar o Benjamin da escola e assumir a educação domiciliar. Mas eu queria muito fazer isso de forma Montessori. Fizemos uma mentoria com uma guia Montessoriana para aplicarmos o método em casa. Ainda assim, eu sentia que o Benjamin pedia mais. Continuei buscando cursos para entender todo o processo.
Por fim, passei a investir em materiais e montamos uma verdadeira sala de aula Montessori em casa. Com muita rotina, estudo e dedicação estamos aplicando o método na educação domiciliar das crianças e os resultados tem sido lindos e edificantes!”
Paulo Prudente, Reportagem e texto.
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