Ah… a escrita…

É, talvez, a maior expectativa dos adultos sobre as crianças; um tema que divide opiniões em diversos aspectos. Mas, não há como negar o encantamento que ocorre no momento em que a criança percebe ser capaz de escrever de maneira autônoma.

Maria Montessori (2017) versa largamente sobre o assunto mostrando ao interlocutor a espontaneidade com que a escrita pode ser conquistada, pois sim, é uma conquista, um presente que a humanidade deixou aos seus descendentes, como mais uma possibilidade de comunicação. A habilidade de escrever não é um processo, mas sim um conjunto complexo de processos a longo prazo, sem data exata de início e término, podemos encontrar a média de idades em que ocorre, mas sabendo que cada criança é única em seus processos e sinapses mentais, esse período não é possível determinar com tal exatidão.

Na perspectiva de Montessori (2017), antes mesmo de manusear um lápis, a criança já está sendo preparada para a escrita, com trabalhos que incitam exercícios de:

  • Postura;
  • Braços;
  • Mãos;
  • Dedos;
  • Sentido de escrita;
  • Força;
  • Atenção;
  • Precisão;
  • Motricidade ampla e fina;
  • Acuidade auditiva e visual;
  • Entre outros.

Em classe montessoriana, encontramos nas áreas de Vida Prática, Sensorial e Linguagem esses trabalhos sendo viabilizados no intuito de fornecer subsídios e amparar os processos necessários para se chegar à escrita propriamente dita.

Mediante todo esse preparo, a sensibilização aos fonemas é pouco a pouco inserida, sem a preocupação de se ensinar letras, o foco é o som realmente. Ao longo da exploração dos mesmos, a criança se dá conta que o mundo que a rodeia é letrado, reconhecendo em seu cotidiano os sons.

Sua busca pelas letras inicia pelos materiais de letras lixa e alfabeto móvel/alfabetário (foto), como representações físicas do fonema que busca expressar e simbolizar, naturalmente o interesse por reproduzir de maneira autônoma os sons a leva à escrita. Na psicologia poderíamos até mesmo chamar de um “insight”, Montessori (2017) utiliza o termo “explosão da escrita”, para descrever o momento em que a criança consciente de sua habilidade de comunicação gráfica, coloca-a em prática de maneira muito espontânea e com nítida satisfação.

Referência bibliográfica:

MONTESSORI, Maria. A descoberta da criança: pedagogia científica. Tradução de Aury Maria Azélio Brunetti. Campinas: Kírion, 2017.

 

Referência das imagens:

Encaixes Sólidos: https://br.depositphotos.com/

Alfabeto Móvel/ Alfabetário: Arquivo pessoal.

 

Ah… a escrita…

É, talvez, a maior expectativa dos adultos sobre as crianças; um tema que divide opiniões em diversos aspectos. Mas, não há como negar o encantamento que ocorre no momento em que a criança percebe ser capaz de escrever de maneira autônoma.

Maria Montessori (2017) versa largamente sobre o assunto mostrando ao interlocutor a espontaneidade com que a escrita pode ser conquistada, pois sim, é uma conquista, um presente que a humanidade deixou aos seus descendentes, como mais uma possibilidade de comunicação. A habilidade de escrever não é um processo, mas sim um conjunto complexo de processos a longo prazo, sem data exata de início e término, podemos encontrar a média de idades em que ocorre, mas sabendo que cada criança é única em seus processos e sinapses mentais, esse período não é possível determinar com tal exatidão.

Na perspectiva de Montessori (2017), antes mesmo de manusear um lápis, a criança já está sendo preparada para a escrita, com trabalhos que incitam exercícios de:

  • Postura;
  • Braços;
  • Mãos;
  • Dedos;
  • Sentido de escrita;
  • Força;
  • Atenção;
  • Precisão;
  • Motricidade ampla e fina;
  • Acuidade auditiva e visual;
  • Entre outros.

Em classe montessoriana, encontramos nas áreas de Vida Prática, Sensorial e Linguagem esses trabalhos sendo viabilizados no intuito de fornecer subsídios e amparar os processos necessários para se chegar à escrita propriamente dita.

Mediante todo esse preparo, a sensibilização aos fonemas é pouco a pouco inserida, sem a preocupação de se ensinar letras, o foco é o som realmente. Ao longo da exploração dos mesmos, a criança se dá conta que o mundo que a rodeia é letrado, reconhecendo em seu cotidiano os sons.

Sua busca pelas letras inicia pelos materiais de letras lixa e alfabeto móvel/alfabetário (foto), como representações físicas do fonema que busca expressar e simbolizar, naturalmente o interesse por reproduzir de maneira autônoma os sons a leva à escrita. Na psicologia poderíamos até mesmo chamar de um “insight”, Montessori (2017) utiliza o termo “explosão da escrita”, para descrever o momento em que a criança consciente de sua habilidade de comunicação gráfica, coloca-a em prática de maneira muito espontânea e com nítida satisfação.

Referência bibliográfica:

MONTESSORI, Maria. A descoberta da criança: pedagogia científica. Tradução de Aury Maria Azélio Brunetti. Campinas: Kírion, 2017.

 

Referência das imagens:

Encaixes Sólidos: https://br.depositphotos.com/

Alfabeto Móvel/ Alfabetário: Arquivo pessoal.