Maria Montessori foi uma grande defensora da infância e emergiu ideias que embasam o entendimento da humanidade. Quando nos referimos à criança, segundo Montessori (2004, p. 35) devemos nos lembrar que “não é um adulto em miniatura. (…) Ela é, em primeiro lugar e antes de tudo, detentora de uma vida pessoal que tem características e finalidade específicas”. Nossas falas, inocentemente, às vezes ecoam interpretações de que as crianças ainda não são pessoas ou “gente”, o fato é que ainda não são adultos. Mas, desde a gestação já se é uma pessoa em determinada fase de desenvolvimento.
Enquanto família que adota os ideais montessorianos em seu âmbito, é comum pensarmos que estão aplicando a educação familiar (homeschooling). Mas, será que é necessariamente isto? Pode ser, como pode não ser…
Se você apresenta interesse em saber como iniciar o processo de aplicá-lo em casa, confira o texto “Como aplicar o método Montessori em casa?”.
O respeito e o olhar à criança é que denota se estamos educando sob as égides de Maria Montessori. Aos adultos responsáveis cabe a decisão de como educá-la, estes jamais devem se sentir obrigados por adotar ou não um método e/ou estilo de vida e sim tocados pelos propósitos a que são chamados.
Praticamente toda a ação, por assim dizer educativa, é dominada pelo conceito de provocar uma adaptação direta, e por isto violenta, da criança ao mundo adulto; adaptação calcada sob uma submissão indiscutível e uma obediência ilimitada, que conduz a negação da personalidade infantil. Negação através da qual a criança transforma-se em objeto de julgamentos injustos, de injúrias, de castigos que o adulto jamais se permitiria com relação a outro adulto, mesmo se tratando de uma pessoa a ele submetida. (MONTESSORI, 1987, p. 11).
A autora observa e reitera em diversas obras (sobretudo àquelas publicadas durante ou após sua estada na Índia) o contexto social e cultural, pois somente assim poderia oferecer orientações aos familiares e formações docentes coerentes. Essa coerência, por assim dizer, é bastante subjetiva e relativa, exatamente porque as nações constroem e consolidam suas tradições pautadas em experiências vividas por sua população, as quais não cabem interpelações e sim compreensões dos caminhos que trilharam. E assim são as famílias também! Mesmo incluídas e pertencentes á certa nação, têm suas próprias características, hábitos e direcionamentos.
As ideias de Montessori são para todos!
Toda a humanidade está envolta no que chamou de Plano Cósmico, você e sua família também (entenda do que se trata na postagem “Educação Cósmica”)! Abrir frentes de estudos e compreensões a respeito já lhe desperta ao que há de mais essencial ao adotar Montessori em sua casa.
Referências bibliográficas:
MONTESSORI, Montessori. Montessori em Família. Tradução de Wilma Ronald de Carvalho. Rio de Janeiro: Portugália, 1987.
MONTESSORI, Montessori. A educação e a paz. Tradução da publicação em francês: Sonia Maria Alvarenga Braga. Campinas: Papirus Editora, 2004.
Referência das imagens:
Disponíveis em: https://freepik.com
Maria Montessori foi uma grande defensora da infância e emergiu ideias que embasam o entendimento da humanidade. Quando nos referimos à criança, segundo Montessori (2004, p. 35)devemos nos lembrar que “não é um
adulto em miniatura. (…) Ela é, em primeiro lugar e antes de tudo, detentora de uma vida pessoal que tem características e finalidade específicas”. Nossas falas, inocentemente, às vezes ecoam interpretações de que as crianças ainda não são pessoas ou “gente”, o fato é que ainda não são adultos. Mas, desde a gestação já se é uma pessoa em determinada fase de desenvolvimento.
Enquanto família que adota os ideais montessorianos em seu âmbito, é comum pensarmos que estão aplicando a educação familiar (homeschooling). Mas, será que é necessariamente isto? Pode ser, como pode não ser…
Se você apresenta interesse em saber como iniciar o processo de aplicá-lo em casa, confira o texto “Como aplicar o método Montessori em casa?”.
O respeito e o olhar à criança é que denota se estamos educando sob as égides de Maria Montessori. Aos adultos responsáveis cabe a decisão de como educá-la, estes jamais devem se sentir obrigados por adotar ou não um método e/ou estilo de vida e sim tocados pelos propósitos a que são chamados.
Praticamente toda a ação, por assim dizer educativa, é dominada pelo conceito de provocar uma adaptação direta, e por isto violenta, da criança ao mundo adulto; adaptação calcada sob uma submissão indiscutível e uma obediência ilimitada, que conduz a negação da personalidade infantil. Negação através da qual a criança transforma-se em objeto de julgamentos injustos, de injúrias, de castigos que o adulto jamais se permitiria com relação a outro adulto, mesmo se tratando de uma pessoa a ele submetida. (MONTESSORI, 1987, p. 11).
A autora observa e reitera em diversas obras (sobretudo àquelas publicadas durante ou após sua estada na Índia) o contexto social e cultural, pois somente assim poderia oferecer orientações aos familiares e formações docentes coerentes.Essa coerência, por assim
dizer, é bastante subjetiva e relativa, exatamente porque as nações constroem e consolidam suas tradições pautadas em experiências vividas por sua população, as quais não cabem interpelações e sim compreensões dos caminhos que trilharam. E assim são as famílias também! Mesmo incluídas e pertencentes á certa nação, têm suas próprias características, hábitos e direcionamentos.
As ideias de Montessori são para todos!
Toda a humanidade está envolta no que chamou de Plano Cósmico, você e sua família também (entenda do que se trata na postagem “Educação Cósmica”)! Abrir frentes de estudos e compreensões a respeito já lhe desperta ao que há de mais essencial ao adotar Montessori em sua casa.
Referências bibliográficas:
MONTESSORI, Montessori. Montessori em Família. Tradução de Wilma Ronald de Carvalho. Rio de Janeiro: Portugália, 1987.
MONTESSORI, Montessori. A educação e a paz. Tradução da publicação em francês: Sonia Maria Alvarenga Braga. Campinas: Papirus Editora, 2004.
Referência das imagens:
Disponíveis em: https://freepik.com
Deixar um comentário